os alunos produziram um intertexto com o poema "Canção do Exílio" de Gonçalves Dias.
Canção do Exílio/ Gonçalves Dias
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá,
As aves que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas tem mais flores,
Nossos bosques tem mais vida,
Nossa vida mais amores.
Em cismar sozinho, à noite
Mais prazer encontro eu lá,
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar - sozinho, à noite -
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras
Onde canta o Sabiá.
Não permita Deus que eu morra
Sem que eu volte para lá;
Sem que eu desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu'inda aviste as palmeiras
Onde canta o Sabiá.
Produção de alunos em grupo, expressando a visão do Brasil atual:
Minha terra tinha palmeiras / Otávio
Minha terra tinha Palmeiras
Onde cantava o sabia
As belas aves que lá gorjeavam
Hoje choram engaioladas
Nos céus não vejo mais estrelas
Nas várzeas morreram as flores
Desmataram nossos bosques
Acabaram com a vida e seus amores
Em cismar, sozinho, a noite
Pensando onde colocaram os prazeres
Que encontrava lá
Minha terra tinha Palmeiras
Onde cantava o sabia
Minha terra era cheia de primores
Que eu já não encontro mais lá
Em cismar, sozinho, a noite
Só lágrimas eu derramo por lá
Minha terra tinha Palmeiras
Onde cantava o sabia
Não permita Deus que eu morra
Sem que eu volte para lá
Para trazer os prazeres de novo
E desfrutar os primores
Que não encontro por cá
Para cantar de novo minha canção,
Minha terra tem palmeiras
Onde canta o sabia
Onde cantava o sabia
As belas aves que lá gorjeavam
Hoje choram engaioladas
Nos céus não vejo mais estrelas
Nas várzeas morreram as flores
Desmataram nossos bosques
Acabaram com a vida e seus amores
Em cismar, sozinho, a noite
Pensando onde colocaram os prazeres
Que encontrava lá
Minha terra tinha Palmeiras
Onde cantava o sabia
Minha terra era cheia de primores
Que eu já não encontro mais lá
Em cismar, sozinho, a noite
Só lágrimas eu derramo por lá
Minha terra tinha Palmeiras
Onde cantava o sabia
Não permita Deus que eu morra
Sem que eu volte para lá
Para trazer os prazeres de novo
E desfrutar os primores
Que não encontro por cá
Para cantar de novo minha canção,
Minha terra tem palmeiras
Onde canta o sabia
Meu Brasil sem cores
Minha terra sem palmeiras
Onde morre o sabiá
O Brasil não é o mesmo
A tristeza mora cá
Nosso céu sem estrelas
As pessoas sem amores
Nossos bosques sem vida
Nossa vida sem cores
Em cismar sozinho à noite
Sem prazer encontro eu cá
Minha terra sem palmeiras
Onde morre o sabiá
Minha terra sem primores
Que tais não encontro eu cá
Em cismar - sonho, á noite -
De morar em outro lugar
Minha terra sem palmeiras
Onde morre o sabiá
Não permita Deus que eu morra
Sem que eu possa mudar
Sem que desfrute os primores
De outro lugar
Sem que ainda aviste a beleza
Que não encontro eu cá.
Minha terra sem palmeiras
Onde morre o sabiá
O Brasil não é o mesmo
A tristeza mora cá
Nosso céu sem estrelas
As pessoas sem amores
Nossos bosques sem vida
Nossa vida sem cores
Em cismar sozinho à noite
Sem prazer encontro eu cá
Minha terra sem palmeiras
Onde morre o sabiá
Minha terra sem primores
Que tais não encontro eu cá
Em cismar - sonho, á noite -
De morar em outro lugar
Minha terra sem palmeiras
Onde morre o sabiá
Não permita Deus que eu morra
Sem que eu possa mudar
Sem que desfrute os primores
De outro lugar
Sem que ainda aviste a beleza
Que não encontro eu cá.
Mayara Ferreira , Francine Rangel e Karen Costa
Canção do Cidadão
Minha favela tem violência,
Onde matam os marginais
Os manos que aqui mandam,
São todos criminais
Nosso chão só tem pobreza,
Nossos córregos poluição,
Roubando nossa vida,
Por causa da corrupção
Em chorar, sozinho, à noite
Não encontro prazer eu cá;
Minha favela tem pobreza,
De onde eu quero me mudar
Minha favela tem gente honesta
Mesmo poucos, encontro eu lá
Em chorar, sozinho, à noite
Não encontro prazer eu cá;
Minha favela tem pobreza,
De onde eu quero me mudar
Não deixe que eu morra,
Sem que eu melhore de vida;
Sem que eu me mude,
Sem que ainda aviste a riqueza
Pra onde eu quero me mudar
Minha favela tem violência,
Onde matam os marginais
Os manos que aqui mandam,
São todos criminais
Nosso chão só tem pobreza,
Nossos córregos poluição,
Roubando nossa vida,
Por causa da corrupção
Em chorar, sozinho, à noite
Não encontro prazer eu cá;
Minha favela tem pobreza,
De onde eu quero me mudar
Minha favela tem gente honesta
Mesmo poucos, encontro eu lá
Em chorar, sozinho, à noite
Não encontro prazer eu cá;
Minha favela tem pobreza,
De onde eu quero me mudar
Não deixe que eu morra,
Sem que eu melhore de vida;
Sem que eu me mude,
Sem que ainda aviste a riqueza
Pra onde eu quero me mudar
Albert, Júlio e Rafael
Canção da Pátria
Aonde anda a paz
Que pelo Brasil tenho procurado?
Não te encontro aqui
E nem por onde tenho olhado
As aves cantarolando
A natureza fazendo revelações
As cores mais lindas
Enchem-nos de emoções
O país não esta perdido
Temos rios e cachoeiras
Animais de todo tipo
E palmeiras gigantescas
Mas nem sempre foi assim
O Brasil tem suas riquezas
As águas de nosso mar
Que enfeitam a natureza
O verde e amarelo
Representam nossos valores
Para nossa pátria orgulhar
E lá fora representar.
Aonde anda a paz
Que pelo Brasil tenho procurado?
Não te encontro aqui
E nem por onde tenho olhado
As aves cantarolando
A natureza fazendo revelações
As cores mais lindas
Enchem-nos de emoções
O país não esta perdido
Temos rios e cachoeiras
Animais de todo tipo
E palmeiras gigantescas
Mas nem sempre foi assim
O Brasil tem suas riquezas
As águas de nosso mar
Que enfeitam a natureza
O verde e amarelo
Representam nossos valores
Para nossa pátria orgulhar
E lá fora representar.
Melissa/ Douglas Beltrami e Thais Stefanin